Sabia que a leishmaniose e a esporotricose são uma realidade em nosso município?
Um estudo realizado pela Fiocruz em Volta Redonda revelou a dificuldade de diagnóstico, mesmo em casos típicos, devido à falta de familiaridade com as doenças não endêmicas. Um exemplo marcante foi o relato de uma criança que levou 11 meses para receber o diagnóstico correto, passando por duas internações em hospitais diferentes. Esse caso reforça a importância de sempre investigar sintomas sugestivos, mesmo em áreas não endêmicas, para reduzir a letalidade com um diagnóstico precoce.
Segundo dados obtidos através do requerimento nº 270/2022, já foram registrados mais de 500 casos em animais e mais de 50 em humanos de esporotricose e leishmaniose. No entanto, acredita-se que existam ainda mais casos não identificados.
Diante disso, a sociedade civil se mobilizou e reconheceu informalmente diversos casos em animais abandonados, com cães sendo hospedeiros da leishmaniose e gatos da esporotricose. Nesse contexto, é de extrema importância adotar medidas e ações educativas e preventivas para evitar a proliferação dessas doenças.
Unimos forças com grupos de proteção animal (Cia Animal, Sociedade Protetora dos Animais e Vira-Lata) que atuam na cidade e conhecem a realidade de perto para promover a conscientização em nosso município. Dessa forma, aprovamos a Lei 6.216/23 que institui a Semana de Combate e Prevenção à Leishmaniose e Esporotricose. Juntos, podemos reduzir os casos, proteger nossos animais e preservar a saúde de nossa comunidade.